sexta-feira, 26 de junho de 2009

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michael laiso felix para mim
Segue o texto do Michael Jackson publicado na edição 352 do mês de julho de 2009 no jornal
U&C Tribuna Afrobrasileira. Autor: Cosme Felix
Amplexos
Michael Laiso Felix Jornal Tribuna Afro Brasileira
61. 3223 0073 8141 6843
www.tribunaafrobrasileira.com.br

Michael Jackson um Orixá, um Irunmalé, um anjo...

* Por Cosme Felix
Certamente ele jamais foi um igual a nós, um anjo talvez, ou um demônio, eu creio que um irunmalé que veio viver entre nós, um òrìsà, semelhante a Ologunedé, um verdadeiro encantado. Certamente não é humano, aliás, não é, pois ele continua sendo, Michael Jackson, o nome que esta criatura usou para ser identificado neste planeta, nesta existência.
Escolheu ou foi destinado a nascer no seio de uma família negra americana exatamente no centro racial mais polemico do século 20. Aliás, Michael Jackson não nasceu, surgiu entre nós. Veio nos dar a alegria de sua voz e sua ginga, veio trazendo uma mensagem de paz, e por toda sua estadia entre nós somente isto fez, trouxe a paz e a união que a pátria onde surgiu não conseguiu, derrubou muros do preconceito, uniu povos de todo o planeta, teve sua passagem por este plano único e exclusivamente para promover a igualdade racial, por décadas. Elevou a estima do cidadão negro em todo o planeta, brincou com a cor da pele e as aparências, transformando rostos, cara e bocas. Fez de sua passagem por esta terra um grande espetáculo, marcando sua grandeza mesmo em sua despedida, quando o mundo parou...chorou...sorriu, se abraçou, pois ele partiu como surgiu, sem anunciar, mas deixou marcado para sempre em todas as mentes de que “É preto, é branco, é duro para todos sobreviver”.

*Cosme Felix, fã incondicional. Homenageou o ídolo dando seu nome ao filho primogênito, ou foi o contrário, homenageou o filho com o nome do ídolo.

CINEASTA VLADIMIR CARVALHO DOA ACERVO PARA A UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA

Roberto Fleury/UnB Agência (Arquivo)Material acumulado ao longo de 38 anos inclui documentos sobre a história cinematográfica da cidade

Carolina Vicentin - Da Secretaria de Comunicação da UnB

A memória do cinema brasiliense vai permanecer viva com a ajuda da Universidade de Brasília. O cineasta Vladimir Carvalho quer doar à instituição todo o acervo da Fundação Cinememória, que funciona na casa dele na W3 Sul. Vladimir fez a oferta nesta quinta-feira, 26 de junho, em reunião da Comissão UnB nos 50 anos de Brasília.
“Fiquei 38 anos da minha vida coletando uma série de materiais relativos à Brasília. Nunca tinha encontrado uma entidade para confiar tudo isso”, desabafou Vladimir. “Estou ofertando e, de certa forma, devolvendo à UnB. Eu nasci e me criei na universidade, quero contar com vocês para que esse legado não seja esquecido”, disse o cineasta, que foi professor da instituição por 24 anos.
O reitor da UnB, José Geraldo de Sousa Junior, lembrou que o cineasta é símbolo cultural na cidade. “Agradeço a oferta com um sentimento de que a universidade está sendo homenageada”, disse. José Geraldo afirmou que a administração vai oficializar a parceria. A doação de Vladimir foi aplaudida pelos participantes da reunião.
O acervo do cineasta incluiu uma biblioteca com mais de 3 mil volumes, uma coleção completa do jornal Pasquim, câmaras e refletores antigos e documentos sobre a história do cinema no DF nos últimos 40 anos. A Fundação Cinememória possui também um auditório de 30 lugares para exibições cinematográficas. A UnB ficaria responsável por zelar pelo acervo do documentarista.
PROPOSTAS – No encontro desta quinta-feira, os membros da Comissão apresentaram propostas de atividades para o período que antecede o aniversário de 50 anos de Brasília. A socióloga Barbara Freitag sugeriu a publicação das teses produzidas na UnB que falam sobre a cidade. “Podemos organizar, inclusive, palestras semanais sobre o resultado dessas teses”, disse.

Bárbara Freitag sugeriu a publicação de teses produzidas na UnB que falam de Brasília
Marcelo Aguiar, representante do governo do Distrito Federal na Comissão, propôs a realização de um concurso para a escolha do selo que marcará os eventos organizados pelo grupo. “Isso legitimaria ainda mais a marca e ajudaria a criar um clima dentro da universidade, com a participação dos alunos.”
A próxima atividade da Comissão será nesta sexta-feira, 26, no Auditório da Reitoria. O professor emérito Aldo Paviani fará conferência às 9h30 com o tema Brasília – Centro e periferia: a geografia da metrópole polinucleada.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

CALLIANDRA



Calliandra - Calliandra dysantha Benth
Família: Leguminosae Mimosoideae
Nome científico: Calliandra dysantha Benth.
Nome popular: flor-do-cerrado, caliandra
Porte: arbustoTipo de folha: composta
Filotaxia: alterna
Látex: Não
Espinho ou acúleo: Não
Gavinhas: Não
Fitofisionomias em que ocorre: campo, cerrado
Saia de casa e vá visitar a Calliandra no cerrado mais próximo.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

RENATO RUSSO por CARLOS MARCELO na RedeCCom

O lançamento do livro "Renato Russo - O filho da Revolução", do jornalista Carlos Marcelo, foi um destes eventos mágicos que acontecem em Brasília, que os brasilienses de clara e gema vivenciam na dimensão da ilíada macunaímica que vem se desenrolando com histórias de nossas gentes e seus feitos históricos desde a segunda metade dos anos 1950. Inegavelmente, Carlos Marcelo protagonizou o escriba desta sociedade ao narrar um dos capítulos mais expressivos desta grande série de aventuras, tendo como personagem principal o poeta Renato Russo, sua história humana e seu amor pela cidade que o gerou cidadão, cosmopolita, sensível, extremamente criativo.
A magia do evento podia se ver na fila de autógrafos, repleta de personagens que fazem a nossa novela cotidiana, que para o CCBB acorreram pelo anúncio do jornal ou pela força de um imã que no planalto faz as vidas candangas se entrelaçarem, como conta um dos presentes na festa organizada com brilho pela Livraria Dom Quixote no Café da Cristina do Bom Demais: "Há dias que não leio o caderno de cultura, não tenho ido ao cinema, nem ao teatro... Como penitencia, me irrito a noite com o toma lá dá cá indiano que a tv mostra. Ando meio febril tentando me sintonizar com estes tempos em que o inverno chegou mais cedo com luzes que assaltam o ar com cores que Deus nunca tinha misturado na sua paleta. Mudaram as estações e tudo mudou. Saí da QI 26 do Lago Sul de bicicleta, atravessei a ponte JK pela passarela de pedestres e cortando pela Vila Planalto cheguei até a UnB, onde amigos me esperavam para discutir um projeto de histórias sobre Brasília por ocasião do seu cinquentenário, falamos por mais de duas horas de histórias e personagens como Renato Russo. Estou indo então de volta pra casa, já no lusco fusco, o trânsito intenso me obrigou a pedalar pelos trieiros forjados nos gramados, que falta faz uma ciclovia! Ao passar perto do CCBB, resolvi fazer uma parada para um descanso e um deleite com a programação cultural que com certeza não terei tempo de desfrutar. Desci da bicicleta, abandonei-a sem medo que a levassem e fui atraído para a livraria, atravessei o café e fui direto para uns exemplares vistosos que pontificavam a prateleira da entrada. Ao ler o nome Renato Russo na capa, tomei de um livro e comecei a folheá-lo, identificando ali personagens, dados e histórias de minha vida, vividos por outras pessoas...Ao olhar para a área externa do café é que me dei conta do ambiente preparado para o lançamento daquele livro, que estava marcado para começar às dezenove horas. Eu, como brasiliense que tenho como missão recolher histórias de Brasília, tinha chegado em ponto ao encontro!" Precisa mais...!!!??? O filho da revolução
Livro sobre a vida de Renato Russo, escrito pelo jornalista Carlos Marcelo, será lançado dia 2 de junho no CCBB
por Marcos Pinheiro
26 de maio, 2009

A história musical de Brasília é rica. O primeiro registro fonográfico é de 1967, há 42 anos, quando a pioneira banda de rock Os Primitivos gravou o disco de estreia no Rio de Janeiro. De lá pra cá, nem temos noção da quantidade de LPs e CDs lançados por grupos e artistas formados na capital do país, em variados estilos. A bibliografia desta produção brasiliense, no entanto, ainda é incipiente. Em meio a diversas matérias publicadas em revistas ou sites brasileiros, poucos livros contaram esta trajetória - ou parte dela.

A se destacar estão O Diário da Turma 1976-1986: A História do Rock de Brasília (Editora Conrad, 2000), de Paulo Marchetti, que, como o nome diz, fala sobre a geração 1980, a chamada "Turma da Colina", e seus descendentes diretos; e Esfolando Ouvidos (2006), de Evandro "Quebraqueixo" Vieira, uma retrospectiva sobre as cenas punk e hardcore locais. Além deles, o jornalista carioca Arthur Dapieve, de O Globo, escreveu Renato Russo - O Trovador Solitário (Editora Relume Dumará, 2000), que traça uma boa, mas resumida, biografia do personagem-título.
Um novo projeto, mais ousado, promete preencher parte desta lacuna ao também contar a história do maior ídolo do pop/rock brasileiro. Renato Russo - O Filho da Revolução (Editora Agir) traz 416 páginas que traçam um perfil mais completo de Renato Manfredini Jr, do momento em que chegou à também novata capital do país, em 1973 - o futuro poeta e a cidade que o abrigou, afinal, nasceram no mesmo ano, 1960.
A partir de mais de 100 entrevistas com familiares, amigos, colegas, músicos e produtores, a vida de Renato Russo - e dos companheiros de Aborto Elétrico e Legião Urbana, bandas das quais participou - é esmiuçada. Ao mesmo tempo que mostra o crescimento de Brasília ao longo do período. Não à toa, o livro começa e termina com um dos episódios mais marcantes desta história: o polêmico e inacabado show da Legião, em 18 de junho de 1988, no estádio Mané Garrincha, que reuniu 50 mil pessoas e terminou em confusão e pancadaria.
Renato Russo - O Filho da Revolução é fruto de pesquisa incansável do jornalista Carlos Marcelo, que dedicou quase nove anos ao projeto. A idéia surgiu entre 1999 e 2000, a partir de uma série de matérias, intitulada A história do rock de Brasília, publicadas na extinta revista Showbizz. O lançamento oficial rolará na terça-feira, 2 de junho, às 19h, na livraria Dom Quixote, dentro do CCBB (Setor de Clubes Sul).
Repórter, colunista e, depois, editor de Cultura do Correio Braziliense por mais de 10 anos, Carlos Marcelo atualmente é editor-executivo do mesmo jornal. Nas ondas do rádio, foi um dos criadores, em 1991, do programa de rock Cult 22 (Cultura FM), o qual produziu e apresentou durante cinco anos e é colaborador até hoje. Foi também produtor e apresentador do Ideia Nova, dedicado às novidades do indie rock que, desde 2001, virou quadro semanal do próprio Cult 22. Ou seja, conhecimento de rock (e persistência) não faltam a este "senhor" de 38 anos.

Renato Russo - O Filho da RevoluçãoEditora Agir, 416 páginas
Autor: Carlos Marcelo
Preço sugerido: R$ 59,90
Lançamento no dia 2 de junho (terça-feira), às 19h, na Livraria Dom Quixote, no CCBB (Setor de Clubes Sul)

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Resolução do Encontro Regional Sudeste de Cultura do PT

Durante a Assembléia Nacional Constituinte em 1988, dentre os diversos temas que foram debatidos por grupos especiais gerando os capítulos específicos da nova Constituição Federal, o da Comunicação foi o único a não conseguir produzir um mínimo consenso e acabou não enviando um relatório final para a comissão de sistematização, superando a polarização de temas como a reforma agrária.
A redação da Constituição acabou retratando a tensão e a pouca vontade dos atores econômicos do setor em serem regulados, consolidando vários dos aspectos que geram, ainda hoje, muita controvérsia.
Aprovada durante o governo Fernando Henrique Cardoso em 1995, Emenda Constitucional 08, separou a radiodifusão do restante dos serviços de telecomunicações, mantendo o rádio e a televisão atrelados ao Código Brasileiro de Telecomunicações (CBT), de 1962, construído basicamente pelos empresários do setor às vésperas do golpe militar.
Por sua vez, a telefonia passou a ser regulamentada pela Lei 9.472/97, a Lei Geral de Telecomunicações, e a TV a cabo pela Lei 8977/05, conhecida como a Lei do Cabo.
Esse esfacelamento do marco regulatório das comunicações no Brasil alimenta a falta de transparência e controle social do setor, favorecendo o tráfico de influência, as inúmeras concessões sistematicamente destinadas a políticos, a utilização de apenas critérios econômicos para definição dos atores contemplados, além de outros problemas, como concentração regional da produção audiovisual, a criminalização dos movimentos sociais e a marginalização e perseguição das rádios comunitárias.
Em suma, esse esfacelamento favorece o trato casuístico de uma questão relativa a um direito fundante da cidadania: a comunicação.

Cenário de convergência

Hoje existe uma nova realidade posta para o conjunto das atividades de comunicação no Brasil e no mundo. Ela exige a reformulação dos marcos legais que regem a comunicação no País.
Desde a década de 70 há um esforço das empresas e centros de pesquisa para digitalizar toda forma de conteúdo e torná-lo passível de transmissão através da rede mundial de computadores.
O desenvolvimento dessa tecnologia permitiu a digitalização de todas as formas de comunicação, levando à convergência de sons, dados e imagem. A conseqüência desse processo é aquilo que conhecemos como “Convergência Tecnológica”, que pode ser entendido sob três aspectos:
1.Convergência de Redes: uma mesma rede seja ela formada por cabos, via satélite ou ainda por meio de microondas pode transmitir serviços distintos como voz, imagem, sons e dados;
2.Convergência de Serviços: um mesmo serviço adapta-se a diferentes plataformas de transmissão, permitindo que um operador de telefonia fixa possa carregar sinal de TV a cabo e Internet, um provedor de Internet transmita imagem e voz e que um operador de TV a cabo forneça telefonia e dados, reconfigurando, portanto, o perfil de centenas de grandes empresas em todo o mundo;
3.Convergência de Terminais: um mesmo terminal fornecendo acesso a distintas redes e serviços. Isso permite que um aparelho de telefone celular opere como receptor de internet ou um PC opere como telefone e assim por diante, impondo a mobilidade e a portabilidade com novos paradigmas do consumo.
A regulação para esse novo cenário precisaria então acompanhar essas mudanças, deixando de ser uma regulação específica para cada meio de transmissão para passar a ser a regulação do processo de convergência e, portanto, do conjunto de todas as mídias e plataformas digitalizadas.
Em estudo realizado pelo CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica vinculado ao Ministério da Justiça) este firma entendimento sobre quatro pontos fundamentais que deveriam ser observados por essa nova regulamentação:
1. A capacidade de oferecer Banda Larga é o elemento definidor do novo cenário no mercado de telecomunicações.
2. Essa alavancagem ocorre principalmente pelo princípio regulatório “Compartilhamento de Rede” ou Umbundling que permite acesso de vários competidores à “ultima milha”, ou ao trecho final da conexão que chega até ao domicílio do assinante.
4. No Brasil faltam regras que estimulem a entrada de novos competidores.

Necessidade de um novo marco Legal
Os 21 anos da Constituição de 88, os 47 anos do Código Brasileiro de Telecomunicações e a convergência tecnológica, pareciam ensejar uma revisão ampla desse arcabouço regulatório e parecia consenso a necessidade de instituição de uma nova e ampla legislação para o setor, no entanto esse consenso não ocorreu.
A Convergência Tecnológica é um fato econômico que altera as relações entre gigantes do capitalismo mundial, abrindo novas oportunidades de negócio para grandes empresas e novos nichos de consumidores em todo o mundo.
Isso significa dizer que grandes forças do mercado mundial estão em franca disputa pela conquista desses novos negócios e desses novos consumidores, e essa disputa acirra mais ainda a tensão existente produzindo seus reflexos sobre as diversas forças políticas que representam os diversos interesses envolvidos, impossibilitando a construção de uma regulamentação, pois além de atores tradicionais como as emissoras de Radiodifusão e das Televisões por Assinatura, essa disputa agora conta com a participação desses gigantes da economia mundial, as empresas de telefonia e os provedores de internet.
Isso está desequilibrando o jogo, abrindo fissuras e produzindo alternativas.
Nessas fissuras é que atua o movimento social organizado, forçando a abertura desse debate para que dele participe o conjunto da nação, introduzindo nessa pauta economicista o aspecto do interesse público, tão pouco contemplado e discutido ao longo de mais de meio século.
Um momento em que essas disputas se materializaram ocorreu no debate em torno do substitutivo elaborado pelo deputado Jorge Bittar (PT/RJ) denominado Projeto de Lei nº 29/2007, atualmente tramitando na Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados sob relatoria do deputado Vital do Rêgo Filho do PMDB da Paraíba.
Cabe ao conjunto das forças políticas de esquerda e especialmente ao Partido dos Trabalhadores o papel de potencializar o peso político dos inúmeros movimentos sociais que já se organizam em torno desse debate, e que vêm carregando bandeiras históricas em favor da democratização da comunicação no Brasil.
Na verdade, sob o manto desse novo debate está aquela questão deixada sem solução pela Constituição de 1988, a garantia do direito à comunicação. O que na verdade devemos nos perguntar é o que é o direito à comunicação? O direito de uma empresa decidir o que vamos ou não vamos ver, ouvir e saber? O direito de sermos informados da forma como os agentes econômicos e políticos que detêm o comando das empresas de comunicação quiserem?
O direito à comunicação é antes de mais nada o direito de comunicar, de ser informado e de informar, de escolher e ter acesso à diversidade de opiniões e é esse o espírito do debate proposto pelo Governo Lula quando estabelece o ano de 2009 como o ano da I Conferência Nacional de Comunicação.
Alguns setores da sociedade civil já estão organizados para enfrentar esse debate através de vários movimentos como o Coletivo Brasil de Comunicação Social ou “Intervozes”, Revistas Fórum, Caros Amigos e Carta Capital, sítios da internet como Overmundo, Creative Commons e Cultura Livre, O Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), Fórum Nacional de TVs Públicas, Associação Brasileira de Canais Comunitários (ABCCOM), Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária (ABRAÇO), Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) e Federação Interestadual dos Trabalhadores de Empresas de Radiodifusão e Televisão (FITERT), entre outros.
Além desses coletivos e instituições representativas, também se preparam para o debate entidades e movimento nacionais com ampla representatividade como é o caso da CUT, CUFA, MST, CNBB, UNE entre outros, além de militantes de diversos partidos de esquerda.
A conferência de comunicação agrega também a participação de diversos militantes e organizações do campo da Cultura e vale lembrar que na 1ª Conferência Nacional de Cultura, realizada em 2005, foi indicada como prioridade maior a reformulação da legislação sobre comunicação no Brasil.
Durante o 3º Congresso do PT a resolução “O Brasil que Queremos” faz menção ao setor de comunicação nos seguintes termos:
Comunicação: Convocar a 1ª Conferência Nacional de Comunicação Social e articular as ações governamentais em educação, cultura e comunicação. É preciso fortalecer a concepção de um sistema de comunicação que combine a atuação do setor público, do setor privado e dos instrumentos de comunicação comunitária.
Criar condições para que um número cada vez maior de localidades possam contar com emissoras de rádios comunitárias, multiplicando os canais de expressão da população, potencializando a circulação das informações e fornecendo conteúdos não necessariamente ligados aos consensos midiáticos da imprensa monopolista.
Essa resolução apenas reforça o histórico e inequívoco posicionamento do PT em favor das lutas empreendidas pela democratização da comunicação no Brasil.

Durante sua conferência interna de comunicação ocorrida em abril de 2008 (Disponível em: http://www.pt.org.br/cnc/index.php?conteudo=noticia&codigo=31) o PT elaborou resolução específica sobre a Conferência Nacional de Comunicação, apresentando pontos de pauta que pode ser agora revistos e reforçados para elaboração de uma pauta de mobilização dos militantes do partido no processo da I CONFECON.

Encaminhamentos:

1. Participar da realização da Conferência Nacional de Comunicação incluindo as etapas regionais.
2. Sugerir ao governo a criação de um Fundo de Apoio à Radiodifusão Comunitária.
3. Democratizar e dar transparência aos processos de concessão de canais de rádio e TV, com efetiva aplicação dos dispositivos legais já existentes e imediata regulamentação dos artigos 220 e 221 da Constituição Federal, que determinam: a proibição do monopólio e da propriedade cruzada; a promoção da cultura nacional e regional; a regionalização da produção artística, jornalística e cultural; o estímulo à produção independente; e a preferência a conteúdos educativos, artísticos, culturais e informativos.
4. Defender a criação de cotas para o conteúdo brasileiro nas TVs abertas e nas TVs de acesso pago;
5. Determinar, através de projeto legislativo ou ação governamental, que as emissoras divulguem sua condição de concessionárias públicas, explicitando as datas de início e fim das concessões.
6. Criação de órgão autônomo com o poder de regular e fiscalizar as concessões de radiodifusão.
7. Articular e ampliar os programas governamentais relativos à inclusão digital, com universalização do acesso e construção de uma infra-estrutura pública de telecomunicações, garantindo sua sustentabilidade.
8.Ampliar o debate sobre o software livre e suas aplicações nas redes públicas e governamentais.
9. Regulamentação do mercado de banda larga, de maneira a garantir caráter público e universal ao serviço, com acesso gratuito, utilizando recursos do FUST.
10. Lutar pela reativação do Conselho de Comunicação Social, com efetiva participação da sociedade.
11. O CCS deve se afirmar como espaço de debate de políticas públicas da área e, a partir dessa experiência, estimular a criação de conselhos municipais e estaduais.
12. Ampliação dos critérios para destinação de verbas governamentais em publicidade, de maneira a democratizar a aplicação do dinheiro público nesse setor, gerando um marco regulatório da publicidade oficial, com diversificação dos meios e inclusão de mídias alternativas.
13. Lutar pela ampliação dos mecanismos de gestão da EBC e demais emissoras públicas, garantindo maior participação social nos conselhos e autonomia da sociedade na indicação de seus membros.
14. Recomendar ao governo que reestruture o Ministério das Comunicações e dê maior transparência aos projetos, estratégias e ações da Pasta, de maneira a garantir que atenda aos interesses da sociedade e não apenas dos grandes grupos de mídia.
15. Sugerir a mudança da atual gestão do NIC.BR (Comitê Gestor da Internet), atualmente gerido por uma Oscip, por um órgão do setor público. E que os recursos advindos dos serviços prestados pelo NIC.BR sejam cobrados e geridos por um banco público.


Resolução de Repúdio sobre o Projeto de Crimes Informáticos do Depô. Eduardo Azeredo (PSDB)

Os participantes do Encontro Regional de Cultura do Sudeste – Comunicação e Cultura manifesta seu repúdio diante do Projeto de Lei que ao pretender regulamentar o uso geral da Internet, com controle sobre cada usuário de forma restritiva e censurada, impede o processo criativo, inovação e conhecimento. Restringe processos culturais e até mesmo os atuais programas do Governo pela inclusão digital de milhões de brasileiros.
Este encontro convoca a todas/os as/os petistas a assinarem o Abaixo Assinado pelo Veto do Projeto na câmara como conclama aos Deputadas/os Federais Petistas que se manifestem contra o PL.
Endereço da Petição: http://www.petitiononline.com/veto2008/petition.html


BRASILÍADA - AOS VENTOS QUE VIRÃO - AS LUZES QUE AQUI ESTÃO
















Mais Cultura no Distrito Federal

Ministro da Cultura Juca Ferreira
Antonia Vilarinho, assessora de circo da FUNARTE BSB
Mesa do acordo
Um ângulo de TT Catalão
Governador e Ministro, José e Juca
Riso aberto do músico Renio Quintas para tempo de comédia do governador
Público cortês
Ministro Juca, condecorado
Caetano Ruas, do Rio para BSB e Antônia Vilarinho - presenças com arte no evento

Acordo MinC/GDF para o Mais Cultura
Durante a solenidade de assinatura, o ministro Juca Ferreira foi agraciado com a Ordem do Mérito Brasília


O ministro da Cultura, Juca Ferreira, e o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, assinaram na manhã desta segunda-feira, 1º de junho, no auditório da Biblioteca Nacional, acordo de cooperação para implantação conjunta das ações do Programa Mais Cultura no Distrito Federal. A pactuação viabiliza investimento inicial de R$ 2,5 milhões para promover o acesso da população do DF a bens e serviços culturais. Do montante, R$ 853 mil é contrapartida do governo distrital.
O ministro Juca Ferreira destacou a importância do acordo para o fortalecimento de uma política pública de Estado para a cultura. “Essa é uma parceria suprapartidária voltada à promoção da cultura e ao desenvolvimento do país”. Segundo Ferreira, a Cultura é um direito básico da cidadania e importante instrumento para a geração de emprego e renda. Os dados apresentados pelo ministro dão conta de que o setor cultural responde por cerca de 7% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional e gera 5% dos empregos formais do país.
“No entanto, mais da metade dos trabalhadores da cultura estão na informalidade. Então a cultura tem forte potencial para contribuir, no mínimo, com 10% do PIB, o que não é pouco. Precisamos fomentar a cultura não somente por sua dimensão humana e simbólica, mas também por seu potencial econômico”, ressaltou Ferreira. Conforme o ministro, o Mais Cultura constitui-se no principal programa da pasta para promover o acesso da população brasileira a bens e serviços culturais.
O governador Arruda agradeceu o apoio do Ministério da Cultura e do Governo Federal e destacou a necessidade de integração de políticas como cultura, educação e esporte para promover a formação cidadã, especialmente das crianças e adolescentes, e a inclusão social das comunidades pobres do DF.
Para o gerente de Articulação Nacional e secretário substituto da Secretaria de Articulação Institucional do Ministério da Cultura (SAI/MinC), Fred Maia, as parcerias com os estados e municípios contribuem para institucionalizar e fortalecer a gestão das políticas culturais. “Os estados e municípios parceiros se comprometem a instituir conselhos de cultura, planos de trabalho na área, além de um fundo de cultura. Isso possibilita a criação de uma política pública cultural para o Brasil, que queremos fortalecer e institucionalizar por meio do Sistema Nacional de Cultura (SNC)”, disse.
Investimentos
Dos 2,5 milhões previstos inicialmente no acordo, R$ 1,2 milhão será destinado para a manutenção dos 21 Pontos de Cultura do DF selecionados em 2008. Para a modernização de oito bibliotecas públicas serão destinados R$ 440 mil. Cada biblioteca receberá acervo, mobiliários e equipamentos no valor correspondente a R$ 55 mil, além de telecentro digital, do Ministério das Comunicações, composto de 11 computadores com acesso à internet em alta velocidade (banda larga).
Com a descentralização das ações do programa, o GDF lançará editais públicos para selecionar 10 Pontos de Leitura (iniciativas de livro e leitura desenvolvidas pela sociedade, como livrotecas), 20 Espaços de Brincar (iniciativas culturais voltadas à infância e à adolescência) e 20 Cines Mais Cultura (apoio a cineclubistas que promovem exibição de filmes em áreas rurais e urbanas, geralmente sem salas de cinema).
Medalha - Na oportunidade, o governador Arruda agraciou o ministro Juca Ferreira com a medalha da Ordem do Mérito Brasília, no grau Grã-Cruz, concedida a personalidades com importante contribuição para o desenvolvimento do DF nas mais diversas áreas. Juca Ferreira agradeceu a honraria e enfatizou a multiculturalidade da capital federal, que congrega cidadãos de todas as regiões do país. Ferreira ressaltou também a contribuição de Brasília para a cultura nacional, como no rock e na música popular. “Brasília é importante centro irradiador e de intercâmbio da cultura brasileira”, ressaltou.
Mais Cultura - O Programa integra a Agenda Social do Governo Federal e marca o reconhecimento da Cultura como necessidade básica e importante vetor para o desenvolvimento social, econômico e sustentável do país. O Mais Cultura é direcionado preferencialmente à população de baixa renda, especialmente jovens da classe C, D e E, oriunda dos Territórios da Cidadania e das áreas atendidas pelo Programa Nacional de Segurança com Cidadania (Pronasci/MJ).
(Texto: Rafael Ely, SAI/MinC)(Fotos: Edson Ferreira, Comunicação Social/MinC)
Publicado por Sheila Sterf/Comunicação Social
Categoria(s): Notícias do MinC, O dia-a-dia da Cultura
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